A gênese urbana e a emancipação política municipal no Brasil: temas distintos que se complementam num estudo sobre o estado de Roraima
DOI:
https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v11i26.3967Resumo
Destacamos inicialmente que o aspecto que estimula a elaboração desse texto se refere à origem dos lugares, isto é, a gênese de núcleos embrionários, que, dependendo do determinante que processe essa constituição e que intervenha em seu íntimo, possa ou não os tornar, povoados, vilas e até cidades, pois não são todos esses núcleos embrionários que instituem a essência urbana em seu interior. Esse é um tema caro para a geografia, pois se distingue da questão que reflete emancipação política municipal e que invariavelmente é acometido de equívoco teórico-metodológico, quando ao se remeterem aos lugares atestarem como se esses tenham surgido automaticamente, a partir de suas emancipações políticas, como sedes municipais, obtendo instantaneamente a condição de cidade, o que não é legítimo. Os lugares surgem com uma perspectiva de serem acometidos por uma letargia, ou por uma impulsão pela modernidade, isto é impulso do urbano como modo de vida e consequentemente de expansão do seu espaço. E os acometimentos apropriados, através da história, é que lhes possibilitarão a probabilidade de emancipação política municipal ou não. E é esse o enredo que incentiva pensar e entender um lugar, que surge e tem o seu próprio percurso estabelecido, tal como, Boa Vista, a capital de Roraima, localizada na última fronteira amazônica, que de fazenda, alcança a condição de freguesia, vila, cidade e de capital, seguindo a influência de determinantes espontâneos e induzidos. Buscamos, assim, narrar a sua gênese e sua dinâmica, culminando nas mutações que acometeram esse lugar, provenientes de influências espontâneas e induzidas, que controlaram sua formação e organização interna.Downloads
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