Mapeamento e análise da fragilidade pedológica das unidades geoambientais, em Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, Nordeste, Brasil

Autores

  • Francílio de Amorim dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI / Campus Piripiri
  • Cláudia Maria Sabóia de Aquino Universidade Federal do Piauí / Campus Universitário Ministro Petrônio Portela.

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10iee.3743

Palavras-chave:

Desertificação, Abordagem Integrada, Erodibilidade dos solos (K).

Resumo

A identificação de unidades ambientais de paisagem, suas potencialidades e vulnerabilidades, são importantes para fins de planejamento ambiental, principalmente em áreas com suscetibilidade à desertificação. Nesse contexto, os objetivos desse estudo foram mapear as unidades geoambientais dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí, considerando os Modelos Digitais de Elevação (MDE’s) aliados às características geoambientais – geologia, geomorfologia, clima, solos e cobertura vegetal e; analisar a fragilidade pedológica nas unidades mapeadas, considerando o parâmetro erodibilidade dos solos (K). Considerou-se o Modelo Digital de Elevação (MDE) para mapeamento das unidades geoambientais e classificação do relevo e o método de mensuração indireta proposto por Römkens et al. (1987), para estimar as classes de erodibilidade dos solos (K). Foram identificadas as seguintes unidades geoambientais: Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Juazeiro do Piauí, Patamares Estruturais da Bacia do rio Poti, Vale da Bacia do rio Poti, Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas e Formas Tabulares de Castelo do Piauí e Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do Maranhão/Piauí. Essa última unidade apresentou a menor fragilidade pedológica, pois 90,3% das associações de solos possuem baixos valores de erodibilidade dos solos, constituindo muito baixa a baixa fragilidade pedológica, enquanto o Vale da Bacia do rio Poti constitui a unidade com mais alta a muito alta fragilidade pedológica, com 12,2%. O planejamento ambiental para prática das atividades antrópicas deve considerar os dados aqui apresentados, integrando-os às informações referentes à dinâmica climática, bem como as formas de uso e cobertura das terras.

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Biografia do Autor

Francílio de Amorim dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI / Campus Piripiri

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (2007); Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí (2010); Especialista em Docência do Ensino Superior e em Gestão Ambiental e Ecoturismo pela Faculdade Montenegro (2009); Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (2015). É Revisor da Revista Eletrônica Caderno de Geografia (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMG) e Revista Clóvis Moura de Humanidades (Universidade Estadual do Piauí - UESPI). Atualmente, faz parte do Grupo de Pesquisa em Geografia Física, da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência em estudos sobre degradação/desertificação, bacias hidrográficas e ensino de ciências, com publicações de manuscritos completos em periódicos e em anais de eventos. É professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí/Campus Piripiri, Classe D III, Nível I, em regime de Dedicação Exclusiva. Tem interesse nas temáticas sobre Degradação/Desertificação, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Bacias Hidrográficas e Ensino de Ciências.

Cláudia Maria Sabóia de Aquino, Universidade Federal do Piauí / Campus Universitário Ministro Petrônio Portela.

Possui Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (1999); Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (2002) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (2010). Atualmente, é professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí, onde atua na pesquisa e no ensino de Graduação e Pós-Graduação (Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPI), em disciplinas e temas relacionados à Geografia Física. É Editora-chefe da Revista eletrônica Equador e Líder do Grupo de Pesquisa em Geografia Física, juntamente como o Dr. Gustavo Souza Valladares. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Análise Ambiental. Tem interesse nos temas: Bacia hidrográfica, Geodiversidade, Patrimônio Geológico e Geomorfológico, Geoconservação, Desertificação e planejamento ambiental.

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Publicado

06/09/2016