Transição socioeconômica induzida por dinâmica territorial em comunidades quilombolas no Estado do Pará, Brasil, 1893 - 2013

Autores

  • Nelson Fernando de Lisboa Soffiatti Instituto Evandro Chagas/MS/SVS

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10i23.3724

Palavras-chave:

Geografia, Transição Induzida, Paisagem, Território, Lógica Quilombola.

Resumo

Este artigo buscou as formas de subsistência e reprodução social de quilombos e por que contestam a urbanização e mineração, na Amazônia. Utilizamos atributos das paisagens capturados com a Matriz de Abordagem Combinada para entender a função da inserção geográfica e a Caracterização Rápida para conhecer a relação das famílias com o ambiente. A subsistência das famílias depende de recursos das paisagens e as exploram preservando componentes úteis para manter e autorregular o processo social, que é fundado na posse da terra e em saberes tradicionais. O quilombo defende o território até onde percebe os determinantes da qualidade de suas paisagens, uma lógica quilombola que orienta seu sistema social e a divisão de tarefas, para adaptar valores e reagir às alterações que afetam seus recursos. Esse saber é útil à regulação e gestão territorial.

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Biografia do Autor

Nelson Fernando de Lisboa Soffiatti, Instituto Evandro Chagas/MS/SVS

Administrador, Especialista em serviços de saúde, Mestre em Geografia pela UFPA

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Publicado

19/09/2016