PENSAR A RELAÇÃO DO HOMEM COM O MEIO AMBIENTE: CONTRIBUIÇÕES GEOGRÁFICAS PARA A REGULAMENTAÇÃO PROPOSTA PELO DIREITO AMBIENTAL

Autores

  • Jonas Dias de Souza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v11i26.3505

Palavras-chave:

relação homem – meio ambiente, geografia, direito ambiental, regulamentação.

Resumo

este trabalho discute a relação do homem com o meio ambiente a fim de trazer elementos geográficos para a análise do Direito Ambiental, cujo objetivo é, justamente, regulamentar a relação do homem com o meio. Primeiramente, baseados em Paul Claval, realiza-se uma breve incursão histórica sobre as teorias que abordaram tal relação, como as teorias hipocráticas, sensualistas, o ambientalismo darwinista e a ideia de gênero de vida. Num segundo momento, analisa-se a relação do homem com o meio ambiente a partir do conceito de ecúmeno desenvolvido por Augustin Berque, destacando a conjunção orgânica (trajectiva) entre homem e meio ambiente, o aspecto da totalidade/particularidade da relação estabelecida, seu caráter histórico e, por fim, seu componente técnico. Conclui-se que a regulamentação proposta pelo Direito Ambiental deve considerar as condicionantes gerais da relação que vão além das determinantes locais, as permanências históricas que ainda ditam as características atuais da relação, e a influência da técnica na percepção e uso do meio ambiente. Assim, seria possível melhor equacionar normativamente a proteção ao meio ambiente e a garantia da qualidade de vida das pessoas.

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Biografia do Autor

Jonas Dias de Souza, Universidade de São Paulo

Graduação em Geografia pela Universidade de São Paulo. Mestrado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo. Doutorando em Geografia Física pela Universidade de São Paulo

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Publicado

15/08/2017

Edição

Seção

Artigos