ACAMPAMENTOS RURAIS: TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES

Autores

  • Haiane Pessoa da Silva Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10i24.3494

Palavras-chave:

Espaço agrário, Desenvolvimento territorial, Movimento sócio-territorial

Resumo

Nos últimos anos o espaço agrário brasileiro vem passando por transformações estruturais que tentam minimizar o processo histórico de concentração fundiária. Desta forma, foram criados os territórios do desenvolvimento e da cidadania pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Contudo, essas medidas parecem não estar alcançando os resultados esperados, e, portanto, as formações de acampamentos rurais denunciam que o acesso a terra ainda é um direito a ser conquistado. Deste modo, este artigo analisa a realidade do espaço agrário brasileiro levando em consideração as políticas públicas territoriais adotadas, bem como as estratégias desenvolvidas pelos movimentos socioterritoriais no campo. E, para tanto foram utilizados dados secundários: bibliográfico e consulta aos órgãos (DATALUTA, MDA, INCRA, SEAGRI, IBGE e SEPLAN); e primários, por meio de experiências vivenciadas nos acampamentos no município de Itaporanga D’Ajuda/ SE. Conclui-se que é preciso repensar as estratégias territoriais adotadas até o momento, pois essas medidas não têm alcançado resultados satisfatórios, já que há a perpetuação dos territórios de pobreza e a transformação de acampamentos em territórios fixos.

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Biografia do Autor

Haiane Pessoa da Silva, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em geografia licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe (2013); Mestrado pelo Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente- PRODEMA/ UFS (2016); Especialização em andamento em educação Ambiental com ênfase em Espaços Educadores Sustentáveis; Membro do Grupo de Pesquisa Território, Cultura e Representações - DGE / UFS. Pesquisadora colaboradora do grupo de pesquisa Psicologia ambiental- DPS/ UFS.

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Publicado

13/01/2017

Edição

Seção

Artigos