A LUTA PELA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DA RESERVA EXTRATIVISTA DO EXTREMO NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS

Autores

  • Marcelo Romarco Oliveira Universidade Federal de Viçosa-UFV Departamento de Economia Rural Programa de Pós Graduação em Extensão Rural
  • Dayane Neves Sousa

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10i23.3409

Palavras-chave:

Reservas Extrativistas, Bico do Papagaio, Conflitos

Resumo

A proposta deste texto é trazer o debate sobre a questão fundiária na região do Bico do Papagaio, especificamente no extremo norte do Estado do Tocantins, tendo como foco de análise a luta pela criação da Reserva Extrativista do Extremo Norte do Estado do Tocantins e os desafios relacionados ao seu processo de regularização fundiária. Para isso, foi realizado um trabalho de campo nesta Unidade de Conservação, além de análise das informações socioeconômicas contidas no Banco de Dados da UFV/ICMBio contendo elementos que versavam sobre questões sociais, culturais, ambientais e econômicas da Resex. Como resultado, a pesquisa demonstrou que, passados 23 anos da criação desta Reserva, os extrativistas estão esperando até hoje a desapropriação da terra para usufruir dos seus direitos no território. Portanto, o que se percebe é que, passadas mais de duas décadas, a realidade da regularização fundiária apresenta-se como algo distante do cotidiano dessas famílias extrativistas, uma realidade que impacta diretamente o próprio sentido de criação não só desta Reserva, mas de tantas outras que se encontram em situação semelhante no Brasil.

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Biografia do Autor

Marcelo Romarco Oliveira, Universidade Federal de Viçosa-UFV Departamento de Economia Rural Programa de Pós Graduação em Extensão Rural

Cientista Social Professor Adjunto III do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural. Departamento de Economia Rural

Dayane Neves Sousa

Mestre em Extensão Rural pela UFV.

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Publicado

19/09/2016