MAPEAMENTO DAS UNIDADES DE PAISAGEM NATURAL NA BACIA DO RIO DEMINI, AFLUENTE DO RIO NEGRO – AM

Autores

  • Felipe Silva Guimarães Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Guilherme Taitson Bueno Universidade Federal de Goiá
  • Débora de Sena Oliveira Mendes Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Jorge Batista Souza Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Alisson Duarte Diniz Universidade Federal da Bahia
  • Nádia Regina do Nascimento Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp-Rio Claro)

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v10i24.2922

Resumo

As campinas e campinaranas são ecossistemas que ocupam extensas áreas na bacia do Rio Negro. Elas estão associadas a classes específicas de solos, como Gleissolos e Espodossolos, bem como condições de drenagem e formas de relevo específicas dando origem a unidades de paisagem características. Os objetivos deste trabalho são identificar e mapear as principais unidades de paisagem na região do Médio Demini, considerando os componentes solo, relevo e vegetação. Foi traçado um transecto, da borda para o centro do platô, de modo a contemplar a maior variação ambiental possível. Ao longo deste transecto foram instaladas parcelas para a amostragem de vegetação, trincheiras e tradagens foram feitas para medição do lençol freático, amostragem do solo, e sua posterior descrição e classificação. Os resultados obtidos para o transecto foram extrapolados para área maior através da análise de uma imagem do satélite Landsat 7. Nela foram utilizadas técnicas de contraste, composição em cor real e falsa cor além do cálculo do índice de vegetação por diferença normalizada. Foram identificadas três unidades de paisagem: campinarana florestada associada a Espodossolos bem drenados mais próximos a bordas dos baixos platôs ou a linhas de incisão de drenagem; campinaranas arborizadas relacionadas a Espodossolos de pior drenagem; e campinas associadas a Gleissolos em áreas alagadas nas regiões mais centrais do platô.

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Biografia do Autor

Felipe Silva Guimarães, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Possui graduação em Ecologia (UNI-BH), especialização em Gestão ambiental e Geoprocessamento (UNI-BH) e mestrado em Geografia - Tratamento da Informação Espacial (PUC-MG). Trabalhou como analista ambiental e coordenador de projetos na empresa Oppus Acústica Ltda e como analista ambiental e preposto / supervisor de contrato pela empresa Carste Consultores Associados. Atualmente é professor nos cursos de pós-graduação Avaliação de impactos ambientais e recuperação de áreas degradadas e Meio ambiente e Geoprocessamento (UNI-BH). Também atua prestando consultorias na área de Geoprocessamento e mapeamentos com enfoque nas áreas ambiental e de Geomarketing, além de ministrar cursos particulares na área de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs). Tem experiência na área de Recursos Florestais, Pedologia, Geoprocessamento, poluição sonora e docência

Guilherme Taitson Bueno, Universidade Federal de Goiá

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em co-tutela em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus Rio Claro-SP e em Sciences de la Terre pelo Institut de Physique du Globe de Paris (2009). Atualmente é professor adjunto IV do Curso de Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Geografia-Tratamento da Informação Espacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Pedologia e Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: paisagens naturais da Amazônia, sistemas latossolo/espodossolo, geoquímica e mineralogia de alteritas e solos, relações solo-relevo.

Débora de Sena Oliveira Mendes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Possui graduação em Ecologia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (2010). Possui mestrado em Geografia - Tratamento da Informação Espacial pela PUC MINAS (2014). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, pedologia, botânica, interações planta-solo.

Jorge Batista Souza, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Geógrafo pela UFMG, Mestre em Geografia pela UFMG. Doutorando em Geografia - Tratamento da Informação Espacial, PUC-MG. Atua nas áreas de Geoprocessamento, sensoriamento remoto e geomorfologia.

Alisson Duarte Diniz, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação e mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Durante um ano (2008-2009) realizou estágio de doutorado pelo convênio Capes-Cofecub em laboratórios franceses, especialmente no Instituto de Mineralogia e Física dos Meios Condensados (Universidade de Paris VI - Pierre et Marie Curie) e no Laboratório de Biologia do Solo e das Águas (LBSE) Université Paris XII, Val de Marne. É professor do departamento de Geografia do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Pedologia, atuando nos seguintes temas: sistemas de alteração pedológica em ambientes tropicais úmidos, relação solos relevo, solos e paisagens.

Nádia Regina do Nascimento, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp-Rio Claro)

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1978), mestrado em Geociências pela Universidade Federal da Bahia (1983) e doutorado em Geociências (Geoquímica e Geotectônica) pela Universidade de São Paulo (1993). Realizou pós-doutoramento no IMPMC/ Paris França (Institute de Minéralogie et de Physique des Milieux Condensés - Universidade de Paris VI Vicente Corruble) sendo acolhida na qualidade de Pesquisadora Associada nesta Instituição. É livre-docente pela UNESP (2012). Desde 2005 é professora na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Coordena Convênio CAPES-COFECUB entre o Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNESP e o IMPMC/ Universidade de Paris VI (2012- 2013/2014; 2014 - 2015) Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Pedogênese, atuando principalmente nos seguintes temas: erosão química de solos, relações entre a evolução dos solos e a evolução dos relevos, podzolização e lateritização, solos tropicais, bacia amazônica.

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Publicado

13/01/2017

Edição

Seção

Artigos